Wenn Der Herrgott Net Will

Esta é uma versão de uma canção tradicional alemã e que traz a mensagem de que se Deus não quiser de nada adianta reclamar...



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 Wenn Der Herrgott Net Will


 

             F                   C7          F                                                     

Wenn der Herrgot net will nutz es garnix

  Dm                A7             Bb

Não adianta ficar revoltado

  Gm                     D7                              Gm

Se você não compreende o que quero dizer

     G7                      G7                              C7

Olhe o céu, olhe o mar, veja a vida a pulsar

  F                                C7                      F

Wenn der Herrgot net will nutz es garnix

  Dm                A7                 Bb

Não precisa ficar preocupado

    Gm            Bbm             F       D7

Alegria ou tristeza para cada um

   Gm                      C7                     F

Denn der Herrgot weist immer warum

  F                                C7                      F

Wenn der Herrgot net will nutz es garnix

  Dm                A7                 Bb

Dias tristes ou alegres vividos

  Gm                     D7                              Gm

São sinais que você deve sempre entender

     G7                      G7                              C7

Para a alma saber como deve viver

  F                                C7                      F

Wenn der Herrgot net will nutz es garnix

  Dm                A7                 Bb

Note tudo que tem ao seu lado

    Gm            Bbm             F       D7

E assim prosseguir cada dia um por um

   Gm                      C7                     F

Denn der Herrgot weist immer warum

O Ensino Que Não Ensina

 

   O Sistema de Ensino vigente no Brasil foi desenvolvido para não ensinar absolutamente nada. Sim, é isso mesmo. Finge que ensina e que está muito preocupado com o aprendizado, mas é uma gigantesca farsa. Todo mundo estuda, carrega livros, faz trabalhos, paga caro, se estressa, mas nada aprende de real valor.

  Através de uma série de mecanismos medonhos foi concebido um sistema de ensino cuja função principal é não permitir ao aluno de porte comum um aprendizado no mínimo básico dos conceitos iniciais de cada disciplinas.

  As escolas foram pensadas como um agente de alienação geral da população para que esta não detenha os conhecimentos necessários para o entendimento de sua condição como agente modificador da sociedade em que está inserida. Um esquema para tudo continue exatamente como sempre foi e que não haja qualquer movimentação ou ascensão social.

  O Brasil precisa continuar engessado nas velhas e ultrapassadas formas de produção de itens primários, também conhecidos como commodities, e não ter as condições mínimas de se desenvolver no sentido de novas tecnologias de produção de bens ou serviços mais sofisticados do ponto de vista tecnológico e econômico.

  Para isso precisaria do desenvolvimento da Ciência e da Pesquisa, o que requer a distribuição do conhecimento de uma maneira mais plural e abrangente pela sociedade. Esse trabalho é função da escola. Uma escola que desenvolva o raciocínio e estabeleça  relações de causa e efeito entre os fenômenos, sejam ele de quaisquer ordens, sociais, econômicos, científicos, artísticos, etc...

  O sistema escolar no Brasil é baseado apenas no processo de decoreba generalizado, em todas as áreas do saber. Seja na Matemática, Português, Geografia, Ciências, Artes, História, Filosofia, ou qualquer matéria sobre a qual se atente. É um verdadeiro amontoado de fatos, fórmulas, conceitos, normas, datas, entre outras informações, sem nenhum nexo entre si ou com a realidade. Tudo sem o menor sentido lógico e sem o devido brilho que reside no conceito inicial. Tudo muito apagado e nebuloso.Na verdade é até sombrio e criminoso.

  Raramente um aluno consegue escapar desse sistema e se transformar em um verdadeiro agente de transformação social e da nação. Quando muito consegue melhorar, um pouco, a sua vida ou a de seus familiares. As visões de mudança da sociedade e de modificação do país no cenário mundial são muito nebulosas e desbotadas pois nunca foram cultivadas no ambiente escolar, ou mesmo da universidade. O sistema é baseado em uma individualização dos problemas e soluções, eternizando assim, as possibilidades de um futuro melhor para a nação como um todo.

  Esse padrão de ensino se baseia apenas na decoreba pura e simples e não faz com que o aluno aprenda a raciocinar e a elaborar o pensamento em busca de soluções para os problemas da sociedade e, por consequência, do país. Não se cria o hábito do raciocínio e da obtenção de soluções por análises de problemas.Os conceitos básicos são simplesmente jogados sem critério algum e sem um objetivo concreto. Os professores também não sabem nada de mais profundo pois foram gerados nesse sistema, com raríssimas exceções. Olha-se apenas para o passado e nunca para o futuro.

 As apostilas, que vieram em substituição aos livros, são mais um agente complicador pois não possuem nenhum critério pedagógico e foram pensadas como mais uma rubrica de lucro para as escolas que as adotam. São apenas recortes e resumos dos livros tradicionais com um visual mais moderninho para dar uma aparência de uma nova pedagogia. Apenas um excelente truque do mercado, e das teorias do marketing, tão ávido pelo lucro fácil e rápido.

  Os pobres alunos se sentem desestimulados e, com o tempo, perdem o interesse na escola e nos estudos pois qualquer coisa ligada ao conhecimento passa a apresentar uma aura de tédio e de repugnância. Tudo muito bem pensado pelos eternos donos do poder com base em conceitos psicológicos bem elaborados. Esse sistema é pensado e articulado em nobres recintos internacionais e que possuem notoriedade de Estado-Maior. Na verdade é uma operação de guerra. Guerra contra o conhecimento e contra a tomada de Consciência que apenas o estudo e a reflexão pode estabelecer.

  As escolas não pensam em outras formas de ensino e de soluções inovadoras pois, para elas, as coisas andam muito bem, já que sempre conseguem os lucros esperados e nem precisam fazer grandes esforços. O seu mercado está inclusive garantido por lei pois os pais são responsáveis pela manutenção de seus filhos nas instituições de ensino.Não há necessidade de grandes mudanças para se manter o público cativo, basta fazer a matrícula e esperar o início do ano letivo e os pagamentos dos boletos. Os proprietários das instituições de ensino, com raríssimas exceções, são fascinados pelo tilintar de moedas advindo de seu alinhamento com o sistema de ensino vigente.

  Os professores, a enorme maioria incompetente, nem sabe direito sobre o que estão falando e apenas reproduzem o que está nos livros ou nas apostilas.São papagaios que repetem e repetem algo que aprenderam, mas sem ao menos refletir sobre o significado real daquilo que estão expondo aos pobres ouvintes. Esses professores não conseguem ilustrar os conceitos com exemplos ou situações do cotidiano e suas explanações ficam vazias de conteúdo e de brilho intelectual. Vendem, por salários miseráveis, o seu pouco conhecimento e ainda são reconhecidos na sociedade como criaturas de inegável respeito e valor. Ledo e ingênuo engano.

 Não há no horizonte temporal próximo uma tendência de grandes mudanças pois tal situação é de vital interesse daqueles que estão no comando das coisas. Governar um país de ignorantes é bem melhor e mais fácil do que estabelecer um governo em meio a níveis intelectuais mais desenvolvidos.Não há, por parte de uma plebe rude, a mínima noção de causa e efeito. Isso já é um ótimo começo para governantes cujo único interesse é se beneficiar e se manter no poder... 

 Triste, mas é uma dura realidade. 



 


Diálogos com Kumsky

  Todo mundo conversa consigo mesmo em um diálogo, às vezes mudo, apenas na linha do pensamento. A Psicologia denomina este contato como sendo o alter-ego.

  Pensando assim eu escrevi um livro onde mantenho inúmeras conversas com o meu alter-ego que se chama Kumsky.

  Alguns dos episódios estão aqui na forma de um podcast publicado no Spotify.



Diálogos com Kumsky

Por que tudo isso?

 

  Quando se olha em volta, percebe-se uma quantidade imensa de corpos e objetos com as mais variadas formas e aspectos físicos. São inúmeras as situações em que se reconhecem formas e texturas diferenciadas, além de cores e temperaturas diversas. Os objetos e corpos também se apresentam em distintos estados de agregação como sólidos, líquidos e gasosos. Existem rochas e cristais completamente diferentes entre si. A infinidade de plantas, desde as bem pequenas, até as gigantescas árvores convidam a uma formidável reflexão. Sem falar na enorme diversidade dos animais em suas formas, cores e dimensões. Não esquecendo da infinidade de minerais com suas belíssimas cores e sistemas de cristalização. Enfim, é uma quantidade enorme de entes que povoam os cenários do cotidiano e que convidam a uma profunda reflexão sobre as origens e a finalidade de tudo isso. Como foi possível a existência de tanta diversidade em formas, cores, texturas e fenômenos?

  Qual a constituição destes corpos? De que são feitos? Por que se apresentam com tal grau de diferenciação? Porque sofrem alterações ao longo de sua existência? De onde surgem as suas características fundamentais? Será que possuem algo em comum?

  São indagações feitas pelo mais simples dos homens, da mesma forma que por aquele mais intelectualizado, em sua curiosidade natural desde os primórdios da civilização. Desde a antiguidade é assim. Reflexões e indignações.

  As respostas vieram ao longo dos séculos de investigação e de descobertas no longo caminho da Humanidade pela sua História desde a noite de tempos imemoriais.

  Os homens foram descobrindo uma série de porquês e transmitindo aos seus descendentes que, por sua vez, faziam novas descobertas que eram enfileiradas às já existentes. E assim se organizou todo o conhecimento que permitiu ao ser humano sobreviver aqui no planeta. Mas não se sabe tudo. Muito ainda está para ser descoberto e entendido pela raça humana. Quanto tempo ainda terá de fluir para que o homem tenha o direito de pensar que já sabe de tudo?

  Mas como será que surgiu tudo isso? De onde saíram as estruturas que formas as coisas? Será que sempre existiram ou houve um momento inicial, um nascimento de todas as coisas?

  E pensando um pouco mais detidamente, para que serve tudo isso? Qual a real motivação para a existência de tal enormidade de corpos e materiais? Qual a finalidade de tudo isso?

  Deve haver alguma razão para o surgimento e a existência de estruturas tão bem articuladas e organizadas desde a mais simples célula em uma poça de água suja até a mais gigantesca galáxia percorrendo o espaço sideral. Deve haver uma conexão entre essas realidades tão distintas.

  E assim, de pergunta em pergunta, de questão em questão passa o tempo e o homem percebe que nada sabe. O seu conhecimento é uma pálida chama tremulante diante da imensidão do brilho de galáxias e sóis espalhados pelo Universo.

  Mas tudo tem uma explicação lógica e o início se dá há muitos bilhões de anos com uma expansão fabulosa em direção a um futuro de glórias e de infinitos arranjos destinados simplesmente à evolução...

  

O Currículo Idiota

 O Currículo Idiota

  Nas escolas brasileiras a determinação é que o ensino seja de caráter universal, quer dizer que há uma profusão de matérias de todas as áreas do conhecimento. Um acúmulo de disciplinas distribuídas em tempos muito curtos para as aulas.

  Tal fato faz com que os alunos não consigam se identificar com as matérias dadas pois nem têm tempo de assimilar o conteúdo mínimo sobre cada uma delas. Não sabem dizer nem sobre o que estão estudando.

 Isso gera um total desinteresse do aluno sobre as questões mais simples que deveriam fazer parte do cotidiano dos alunos. Não há uma identificação do aluno com alguma disciplina que faça com que ele se interesse por alguma matéria em especial.

  É uma autêntica colcha de retalhos sem qualquer relação com as realidades vividas pelos estudantes. Para as escolas, principalmente as particulares, essa situação é ótima pois serve de vitrine para a sua publicidade pois pode afirmar que ensina isso, aquilo e mais isso e mais aquilo. Na verdade não ensina mas joga sobre o pobre estudante e ele que se vire.

  Sem falar nos professores que não conseguem se fazer entender sobre os temas abordados e apenas apresentam alguns poucos recortes bem primários sobre temas que, na origem, são bem complexos. O aluno fica completamente perdido, mas a escola e os professores acreditam que estão cumprindo a sua função social.

 Na verdade, tal situação faz parte de um engana-engana generalizado e que sofre muito é o pobre aluno e, no limite, o Brasil que continuará a ficar na berlinda imbecilizada no concerto dos países. Triste e lamentável.